Resenha A Falsa Princesa

A Falsa Princesa – Autora: Eilis O’Neal Editora: Farol Literário Páginas: 408 (impresso)| 261 (e-book) . Sinopse: “Princesa...


A Falsa Princesa
A Falsa Princesa – Autora: Eilis O’Neal
Editora: Farol Literário
Páginas: 408 (impresso)| 261 (e-book)
.
Sinopse:“Princesa e herdeira do trono de Thorvaldor, Nalia leva uma vida privilegiada na Corte. Mas, logo após seu aniversário de dezesseis anos, ela descobre que é uma falsa princesa e que foi colocada no lugar da verdadeira para protegê-la. Obrigada a deixar o palácio com pouco mais do que suas roupas, a garota, agora chamada de Sinda, terá de abandonar a cidade, seu melhor amigo, Kiernan, e a única vida que ela conhecia. Enviada para viver com a tia no interior, Sinda não se mostra capaz de executar nem a mais simples tarefa. Mas, para sua surpresa, ela descobre que uma intensa e perigosa magia corre por suas veias, e que ela jamais será apenas uma humilde camponesa. Sinda retorna à cidade em busca de respostas. Reencontra o garoto que se recusou a abandoná-la e desvenda segredos que podem mudar a história de Thorvaldor para sempre. Com uma trama surpreendente e uma aventura de tirar o fôlego, A falsa princesa é um grande romance de fantasia e uma história que encantará os leitores.



E o que começou como um “passatempo” às três da manhã de uma madrugada de insônia acaba adas dez da noite do mesmo dia como um livro lido, isso vindo de que não gosta de e-book. Já deu pra ver que o livro é meio viciante não é? Pois bem, deixe-me primeiro passar a sinopse.
Bom já deu pra entender a essência ai em cima né? Pois bem, vamos a história imagine ter recém completado seus 16 anos e estar no meio de um novo plano com o boy magia melhor amigo para uma nova “aventura” e de repente ser chamada pelos seus pais que simplesmente lhe dizem que tudo que você viveu foi uma mentira e que sua vida de princesa e tudo que você acreditou para seu futuro são uma farsa proposital para proteger a verdadeira dona do trono e agora que o perigo eminente pra essa passou não precisa mais de você. E como resultado ser largada numa vila interiorana com não mais que algumas moedas de ouro e os vestidos mais simples que couberam n o baú. Tenso? Pois esse é só o começo.

Se já deu para perceber por ai, um dos focos do livro é o conflito de auto conhecimento da protagonista, Naila/Sinda, que durante o decorrer do livro, além de buscar a verdade sobre o conflito com a sucessão do trono, ainda tem que reaprender quem ela é não uma vez só, e se conhecer do decorrer da trama como também lidar com uma magia altamente poderosa que nem sempre funciona quando ela quer, o que a irrita muito. Já que quando princesa ela conseguia aprender fácil o que lhe passavam sobre como governar um reino.
Mas não pense que por essa ultima frase ela tenha sido o projeto de princesa perfeito para a sucessão do trono, porque não é bem assim. Sinda enquanto vivia na corte, acreditando ser Naila, era desastrada, tímida, lacônica, não se dava muito bem com bailes e cerimonias reais e era uma bela de uma ratinha de biblioteca. (Me identificando mortalmente com a última parte oi). Além do que era muito fechada e tinha apenas um amigo, Kiernan. O qual vez ou outra ela ainda se metia em enrascadas. Na ultima delas ela chega até a descobrir um mapa para uma porta mágica em um dos muros do castelo, só que dá um trabalho danado pra entender o que realmente significa, e é um ponto bem importante na trama até.
Enfim, depois de ser destronada, ir morar com a tia tintureira, ser uma péssima aprendiz pra essa, quebrar a cara, descobrir que tem magia, ir procurar ajuda para o controle dessa, não ter ajudar, ela passa a ser escriba de Philantha, uma professora maluca bem peculiar, e então toma noção da trama que rola por trás de sua deposição do trono, feat. Começa aprender magia, e é ai que a história engata de vez, fazendo-a lidar com a verdade por trás de tudo.
Se eu falar mais alguma coisa sobre o decorrer da trama acho que estrago com spoiler, então por hora é só. Vamos pros aspectos que me chamaram a atenção na estória então.
Pra começar, no geral, o livro não tem triangulo amoroso, o que pra minha faze atual é uma benção, afinal nem sempre estamos na vibe de lidar com toda aquela lenga lenga de X ou Y? Com quem eu fico? Pois é. Os conflitos internos da Sinda já são o suficiente para as questões e brigas mentais, então o livro acaba se focando mais na sua busca, e no quesito romance, acaba tomando por vezes o foca da forte amizade dela com o Kiernan e mais pra frente na transformação (ou percepção) dos sentimentos dela pelo menos.
Confesso que em alguns pontos senti falta de uns amasso, mas isso é má influência dos romances históricos da Hannah Howell, toda via o foto do livro é mais light então tá valendo.
Como sempre, eu não podia fugir da minha “maldição” de me animar exorbitantemente com personagens “secundários” como a Mika e a mestre Philantha, principalmente por canta de ótimo senso de observação das duas.
Quanto ao mocinho da estória, Kiernan é o filho do Conde De Rithia, divertindo, animado, carismático, que adora uma aventura, mas acho que sua sagacidade é a característica mais marcante. E, claro, como já dito, era o único que fazia a princesa relaxar, e baixar a guarda; só não sei porque ela demorou tanto a tirá-lo da zone-friend. Tadinho viu!
De pontos negativos o livros tem poucos, na minha opinião. Em alguns momentos quase no fim da história quando Sinda estava pensando sobre os obstáculos que a separavam do bigboy ali, ela dá corda demais pra coisas que foram plantadas na sua mente e eu simplesmente queria estapeá-la. Mas de reclamação dela mesmo foi só.
E tem mais uma coisa. O Neomar, achei que a autora poderia ter explorado um pouco mais o personagem, bem como seu final, que merecia mais justificativas ao invés da menção vaga. [Não foi nada perto de um efeito Cam/Êxtase, então] Pelo restante da história é algo relevável.
 Outra coisa, a autora provavelmente bebeu das águas de HP e HoN porque há alguns peculiaridades que é bem a cara desses dois.

Citações:

– O que ele fez?

Virei-me assustada. Estava tão imersa em meus próprios pensamentos que não havia notado
Philantha parada na porta de uma das salas de estar.
– Como assim?
– Bem, de acordo com minha experiência, normalmente é o homem que causa a maioria dos problemas nos relacionamentos românticos – ela disse. – Então, naturalmente, presumo que seu jovem tenha feito ou falado alguma coisa que a fez entrar aqui como um furacão. Estou certa?
– Não temos um... relacionamento romântico. Ele é apenas meu amigo.
Philantha fez um barulho que era muito parecido com uma risada.
– É mesmo? — ela perguntou. — E por isso ele está com você quase todas as noites.

– “Ele não disse nada” – Mika repetiu com tom neutro. – Enquanto fugíamos atravessando a área rural, com os guardas de ... atrás de nós ou na nossa frente, e comigo dormindo ao lado de vocês todas as noites. – E balançou a cabeça com desgosto. – Para uma garota que teve supostamente todo esse aprendizado, você consegue ser bem estúpida, Sinda.

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