A Seleção é numa
explicação simples um romance histórico no futuro. Definição bizarra? Talvez.
Mas vamos lá. Na trama os EUA atual não existem mais, depois até de uma quarta
guerra mundial e lutas contra a invasão China graças a uma divida não paga –
amei isso quase nada! – o país antes fragmentado se unificou novamente em outro
chamado Illéa. Sua sociedade assim como na antiga idade média europeia é
dividida em castas, mas dessa vez oito. Indo dos 'Um', a realeza, até os 'Oito'
que são os moradores de rua, que nem mesmo fazem parte da política do país.
No meio disso tudo o Príncipe
Maxon completa vinte e um anos, chegando uma faze em que precise procurar uma
esposa. [ Eu nem vou zuar com a minha idade porque né?] É então lançada
a Seleção, que nada mais é que um 'sorteio' de uma garota de cada uma das
trinta e cinco províncias do país, que se mudaram para o palácio para que o príncipe
possas as conhecer melhor. Detalhes elas não tem permissão para deixarem o
palácio sem a devida autorização do príncipe. Sim trancadas, numa 'jaula de
ouro' como disse a América.
Por mais tensa que seja
a situação, as garotas praticamente se matam por ser uma dessas trinta e cinco,
claro, todas quere isso, mas não nossa protagonista. América Singer é uma
musicista, ou seja, pertence a classe Cinco – a dos artistas – e é perdidamente
apaixonada por Aspen, um Seis (criado/Ajudante), e mesmo sabendo que seu
destino ao lado do rapaz seria financeiramente duvidoso e preocupante ela não
se importa.
Contudo a mãe de América
faz o maior drama para a garota se inscrever, e até o próprio Aspen a pede isso,
e por fim América aceita enviar o formulário para a Seleção é escolhida. E,
embora antes, salvo pelo dinheiro, não tivesse um motivo para participar o próprio
Aspen acaba lhe proporcionando um. Então ela vai decidia a sua maneira, a
permanecer a maior tempo possível no castelo, onde a história realmente
engrena.
Agora tenho que
confessar que quando comecei a ler A Seleção, não esperava nada do livro muito
menos do Maxon, por algum motivo obscuro achava que ele ia ser um príncipe cariante
e clichê, e ontem não estava muito nesse clima, então não era algo muito
positivo. Mas, pra minha surpresa Sua Alteza me ganhou na primeira interação
com a América, o achei divertido, engraçado, mas com uma pitadinha de algo que
não sei descrever, não o humor forçado ou bobo, mas não chega a um ponto sarcástico,
ele meio que ficou no meio termo, ao mesmo em minha opinião. E também gostei da
sinceridade dele, e seus modos meio que 'pagando pra ver' – literalmente né? – como seria a
desenvoltura do acordo com a América. Essas coisas foram provavelmente o que me
prendeu mais, além da hábil narrativa da autora.
E também a própria América,
ela não é aquela certinha, incrível, a perfeitinha pra ser princesa. E eu amei
isso, seu lado teimoso, sua audácia e suas conclusões precipitadas com ações mais
tensas ainda... – morri de rir do passei perto da floresta sim ou claro? – E talvez o mais importante a humildade dela
com Lucy, Anne e Mary, principalmente
durante a invasão do castelo. Acho que foi naquele momento que qualquer duvida
que eu tinha de que ela seria uma boa rainha sumiu.
E sobre a habilidade de narração,
os ataques dos rebeldes e a postura da Marlee do meio para o fim do livro me
deixaram muito curiosa e imaginativa, e
querendo imensamente o próximo livro o mais rápido possível. Sem contar o desespero
das ultimas cinquenta pagina do livro 'como a autora vai conseguir resolver
isso em tão pouco espaço?' e no final quase não fiquei brava por ter que
esperar né? /Imagina
Enfim, a mãe da América
me fez imaginar uma mistura da Sra. Bennet (P&P) e a Sra. Wesley,
provavelmente a ultima pelos cabelos ruivos e tal. E falando nas madeixas, vamos combinar né? A
autora não podia ter escolhido cor melhor para o cabelo da América, ruivas são muito
lindas!
Acho que o único personagem
que eu não gostei muito – além da vaca da Celeste que é uma aversão meio óbvia –
foi o Aspen. Fiquei muito puta com ele e não acreditei muito naquela explicação
que ele deu pra América não. Pode estar ocupando a posição que tiver, ele não
me desce!
Não tenho muito mais o
que falar sobre o livro, é viciante, e uma leitura leve, nada muito complexo ou
um romance daqueles 'ultra', mas que ainda rende alguns bons surtos e é gostoso
de ler, principalmente pra se distrair. Tem aquele jeito envolvente, mas não
exagerado, talvez pra quem veja dorama um pseudo-exemplo do clima da história
seria mais ou menos como My Princess ♥, Monárquico, mas atual. E, se você tiver o mesmo dom[?] que eu de ler muito rápido já deixa pra
ler quando tiver a continuação ou vai ter um surto no fim.
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