Antes de mais, tenho um aviso: Não sei já perceberam mas o url do blog mudou para 'Lirios Ao Mar', o título é mais poético e tem significado pra mim. Não se preocupem eu usei um java pra redirecionar pra cá quando acessarem o endereço antigo então não vai afetá-los. Seguindo com a resenha[?] de hoje...
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O segundo livro da Saga Wherlocke/Vaughn
conta a história de Penélope W. Nossa mocinha
da vez consegue ver os espíritos dos mortos e coisas relacionadas – Igual[?]
ao tudo de bom do Iago Vaughn – e, como a sinopse bem já diz: “e seu dom
especial a levou para um mundo perigoso de alta sociedade, quando foi
sequestrada e vendida a uma cafetina criminosa”.
É isso mesmo caro leitor, o livro já
começa num bordel, nesse ponto acredito que a H² (Tô encurtando o nome da
autora, problem?) acertou mais do que no anterior, assim como no decorrer
do livro. Pen, diferente de Chloe e até mesmo da minha querida[?] Alethea
Vaughn não vive tão confortavelmente usufruindo da riqueza de um descendente de
nobre, apesar de ser filha de um marquês. Pelo contrário, depois que sua mãe e
o Barão com que essa se casou faleceu, seus dois meio irmãos – Clarissa e
Charles – fizeram-na passar a viver num quartinho no sótão, exilando-a de
qualquer vida social que ela poderia ter. O que não seria muita, já que a outra casa que
mantinha, ‘A toca Wherlocke’, abrigava dez crianças ilegítimas, todas filhas de
seus parentes, e deixadas a seus cuidados depois de serem abandonadas pelas
mães ou expulsas pelas madrastas – no caso de seus dois irmãos por parte de
pai.
Como se não bastasse todo esse
sofrimento ela vendida para uma cafetina depois de ser sequestrada para ser
entregue a um homem na manhã seguinte ao rapto. Porém, como uma boa gananciosa,
a dona do bordel decide lucrar mais um pouco com a bela jovem e fazer dela o
presentinho que os amigos do Lorde Ashton Radmoor estão lhe pagando para uma ‘despedida
de solteiro’. Que por acaso é justamente o homem com que Clarissa pretende se
casar, – devido ao dote da mesma capaz de pagar grande parte da divida que a família
Radmoor tem – e também por quem Pen nutre certo sentimento.
Apesar de sua mente inebriada por
algum tipo de poção dado pela cafetina, e ainda pelo forte desejo dispendido de
ter Ashton saboreando lhe os prazeres de seu corpo, Penélope tenta explicar ao
Lorde quem é e que não estava ali de livre e espontânea vontade. Bem como via espíritos
incluindo o de uma moça chamada Faith que havia morrido naquela mesma cama.
Ashton não dá muito ouvidos pra ela em um primeiro momento, acreditando que
aquilo faz parte do joguinho sexual que os amigos pagaram para ele. Mas o
pobre[?] acaba sendo forçado a acreditar logo depois.
A trama segue bem movimentada,
entre o desenrolar do mistério sobre a moça morta e outros segredos guardados
por debaixo do bordel, tentativas de assassinato contra Penélope para que a
herança – até então quase totalmente desconhecida – de Pen seja abocanhada por
seus meio irmãos e a tentativa de Ashton conseguir o dinheiro de que precisa
sem se atar a megera Clarissa.
No geral eu gostei do livro, bem
mais do que o primeiro diga-se de passagem. E com o conhecimento do terceiro
livro, acho que a H² foi evoluindo durante a escrita dos mesmo, espero que isso
valha para o quarto livro da série. Mas, como venho notado, apesar de dessa vez
ter gostado bastante da trama central – claramente pelo fato dos dois
personagens não estarem nadando em dinheiro e terem lá uma vida facilitada – meu personagem favorito ainda se mantem um
secundário. E dessa vez – não necessariamente nessa ordem – ficaram sendo:
Paulinho, primo de Pen, e adorável
a sua forma chocante e com um palavreado muito mais maduro do que se espera de
um garoto de cinco anos, e que possui o dom da visão.
Lady Mary – mãe de Ashton – por
sua forma forte e personalidade marcante – acho que esse parece ser um traço
das damas maduras dos romances da saga. – a qual eu também acho que se daria
muito bem com a Tia Olímpia XD
E por ultimo, que eu ainda não
decidi se entra no surto de ultra favorito, mas que eu gostei bastante.
Artemis, o irmão de Pen, protetor e com um humor um tantinho sarcástico, talvez
um pouco como o Hector. Outra criança destemidante adorável.
Só eu quem acho esses lacinhos a coisa mais fofa do mundo? Imagem by Google in Ressaca Literária |
1 comentários
Não conheço mas parece interessante
ResponderExcluirBeijinhos
Clara Dinis
docinhomorango7.blogspot.com